Cavernas Líricas

por **Admin** Sáb maio 14, 2011 2:58 pm

Cavernas Líricas

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As Cavernas Líricas servem de refúgio pra viajantes, que na maioria deles são bardos. Aqui pode-se encontrar vestígios de humanos, algumas barracas, quadros, velas, equipamentos, entre outros.

Normalmente vai ter alguém descansando nessas cavernas, que são livres de animais selvagens, um paraíso pra quem viaja a dias, quase que um hotel de luxo depois de tanto tempo se aventurando.

Dentro da caverna há pequenos lagos térmicos que servem pra tomar banho e algumas nascentes que saciam a sede dos aventureiros, e feixes de luz que saem das falhas das montanhas que cobrem as cavernas.

Dentro da caverna passam pequenos lagartos, fonte de alimento inesgotável, também a ovos dos mesmos.

A noite fica escuro, o que é inevitável, então o uso de tochas é aconselhável.

por **Lizzue** Ter Abr 10, 2012 12:13 am

Dia longo. E cansativo. Aysen acabara de chegar as Cavernas Líricas, depois de muitas horas de viagem. E quando digo muitas, eu quero dizer muitas mesmo. Mas isso já não é mais tão importante. O fato agora é de que estava feliz por ter conseguido chegar ali. Havia passado por maus bocados até agora. Fome, sede, e calor excessivo. Devo dizer que Aysen sempre gostou um pouco do calor, da sensação vivaz que ele proporciona. Mas enquanto viajava, percebeu o quanto o calor atrapalha em viagens longas como a que ele andara fazendo.
Tirando fome, sede, calor e insetos, não encontrou maiores problemas. Nenhum bandido. Nenhuma criatura. Animais? Ah, sim. Mas nenhum que gostaria de acabar com a sua vida. Poderia ser chamado de sortudo por alguns, mas estava em busca de aventuras, não de calmaria! Passou por tantos lugares perigosos, e nada aconteceu. Isso sim ele chama de azar. E que azar.

Mas, bem, alheio a esses fatos no momento, estava feliz em estar nas Cavernas agora. Ele sempre ouviu falar bem deste lugar. Diziam as histórias que era calmo e bonito, mas ele não imaginou que era tanto assim. Gostara do lugar. E muito. Cansado, resolveu finalmente tirar umas "férias" ali. Lavou-se nas águas da caverna, bebeu um pouco e comeu alguns lagartos. É verdade que ele tinha ração, mas, bom, não queria gastá-la. Depois disso, sim. Sentou-se perto de uma parede qualquer da caverna, que ficava perto d'água. Observou um pouco o teto, a água, o chão. Tudo. Toda a caverna. Ele sentiu o ambiente. A boa sensação de calmaria que aquele lugar trazia. Ele realmente gostava dali. Só ele, as rochas, e as águas. Só.
Ainda olhando para água, pensou um pouco em todos os lugares que passou. Ficou satisfeito por ter chegado até ali, e já pensava no próximo lugar que gostaria de ir. O Fantasy Castle. Desde que escutou sua história, ficou fascindo pelo local. Foi até as Terras Desabitadas somente para ir até lá. Sabendo que não ia ser nada fácil chegar no local, finalmente resolveu descansar. E dessa vez, sem pensar em nada, só descansar. E somente isso. Deitou-se, apoiando sua cabeça em seu próprio braço, e foi tentar dormir um pouco.

por **Admin** Qua Abr 11, 2012 11:45 pm

Após uma viagem longa e cansativa, Aysen finalmente achou algum lugar que valia o repouso.
Saciou sua sede, banhou-se e alimentou-se. Naquelas águas, pôde até mesmo limpar suas roupas, que em pouco tempo secaram devido ao calor.

Enquanto repousa, desfrutando dos prazeres que aquela caverna lhe oferecia, ouviu, ao longe, um som em ruídos, que ele não conseguia identificar. O som ecoava na caverna, e misturava-se com o som próprio das poucas criaturas da mesma, e seu silêncio característico.

Era difícil dizer se vinha de dentro da caverna, exatamente.

por **Lizzue** Qui Abr 12, 2012 12:18 am

"Hmmn? Que estranhice é essa, agora?", pensou Aysen.
Estava meio que acostumado a ouvir sons esquisitos por onde passava. Afinal, viajou por grande parte de Callystia, já ouvira vários barulhos durante as noites. Porém, na maioria das vezes, eram apenas animais de passagem, som de brisas, ou até mesmo alguma fruta ou galho seco que havia caído de alguma árvore e fez barulho na mata. Mas um ruído como este dentro da caverna, nunca ouvira. E foi exatamente por este motivo que Aysen ficara curioso. Muito curioso.

Levantou-se de seu lugar "dormitório" na caverna, e já começaria a procurar pelo som. No entanto, por algum motivo pensou melhor antes de fazê-lo. Estava indo em direção a um ruído esquisito nunca escutado antes, e estava indo completamente "nu". Não que estivesse nu de verdade, mas estava sem nenhum de seus pertences, exceto roupas. E se, graças ao este ruído, sua nova aventura estivesse prestes a começar?
Com isto em mente, pegou todos seus pertences, enxeu seu odre com água e, agora sim, iria verificar o som. Não sabia exatamente de que direção estava vindo, por isso resolveu parar e tentar analisar melhor tudo. Se não conseguisse identificar o local de origem, começaria a rondar a caverna a procura do mesmo. E então, ficou imóvel, apenas prestando atenção.

por **Admin** Sex Abr 13, 2012 10:19 pm

Aysen não sabia o que era e de onde vinha aquele som, sabia apenas que era a primeira vez que escutava algo assim.

Não conseguiu identificar o mesmo, então começou a vasculhar a caverna.
Enquanto andava, o som ia mudando. às vezes parecia um tipo de cantarolar, às vezes passos, e até mesmo um grunhido ele chegara a parecer.

Uma hora o som se mostrava alto e perto, mas no instante seguinte, estava baixo e distante. Nunca fora tão difícil de rastrear algo, ou alguém, como estava sendo naquele momento.

por **Lizzue** Sáb Abr 14, 2012 10:02 pm

Irritado por procurar durante um bom tempo e, além de não achar nada, ficar ainda mais confuso, resolvera sair da caverna. Na verdade, Aysen gostaria muito de permanecer descansando na caverna durante mais alguns dias. Entretanto, com aquele ruído irritante ecoando por toda sua cabeça, seria impossível de continuar ali.

Saiu da caverna pra ver se conseguia ver algo do lado de fora ou, ao menos, poder identificar a localização de origem do som dentro da caverna, mas observando de fora.

por **Admin** Seg Abr 16, 2012 11:14 pm

Aquele jogo já havia perdido a graça, para Aysen.
ele decidiu que sairia da caverna. Mas antes que alcançasse seu final, o som simplesmente sumiu.

O que poderia ser aquilo afinal? Será que havia ido embora? Ou talvez desistido já que Aysen não queria mais brincar?

O lado de fora da caverna estava tão silencioso quanto dentro.
E infelizmente, querendo ou não, o seguro seria Aysen voltar para a caverna. pois do lado de fora, formava-se uma pequena neblina e faia frio. E aysen já podia sentir as gotas de chuva pingando em seu rosto.

por **Lizzue** Ter Abr 17, 2012 7:45 pm

Aysen não sabia mais o que fazer. Procurara por toda a caverna e não achara, e agora que estava indo pra fora procurar mais, o som simplesmente desapareceu. O normal seria ele desistir e, por causa do mau clima se formando do lado de fora, ele voltar para a caverna e descansar um pouco mais. Porém, ficara tão irritado, mas tão irritado pelo som ter sumido, que acabou por ficar divido.
Ele sabia que, se fosse para fora, poderia ser muito perigoso. Ele poderia achar o som, mas e se a origem do som fosse algo perigoso? E com aquele clima, seria mais perigoso ainda. Por isso iria ficar na caverna. Mas por outro lado, parecia que o ruído estava o provocando. Parecia que queria irritá-lo propositalmente apenas para tirá-lo da caverna em tais condições ruins. Aysen realmente não sabia o que fazer.

Desse modo, resolvera ir apenas até a entrada da caverna, só para ver se veria algo. Sairia da caverna, mas não ficaria nem um centímetro longe da entrada. Sabia que era perigoso, mas ainda assim queria ver se via algo do lado de fora. Se não visse absolutamente nada, iria mesmo entrar de volta na caverna e voltar para seu canto habitual, descansar mais um pouco.

por **Admin** Qua Abr 18, 2012 5:24 pm

Após muita indecisão, Aysen resolve "agir", mas no fim das contas, nada se mostrou para o poeta.

Agora, o único som que ele ouvira, era o da chuva forte que caía do lado de fora. Dentro da caverna estava tão silencioso que seus pensamentos ecoavam na caverna.

A noite passou, e ao acordar, Aysen presenciava a chuva forte, que ainda caía. E ao que parecia, estava ainda mais forte, e a própria caverna já estava molhada em parte de seu interior.

Ao olhar em volta, Aysen pôde ver o que parecia ser um rastro. Algo provavelmente entrara naquele lugar. Mas o quê?

por **Lizzue** Sex Abr 20, 2012 12:17 am

"Mas o quê?", era a pergunta do momento. Aysen ficara muito curioso ao ver aquele rastro. Quero dizer, muito curioso mesmo. Desejava seguir o rastro, mas... e se, quando o seguisse, não encontrasse nada novamente? Acontecera a mesma coisa com o som. Quando resolveu o seguir, o ruído pregou uma peça nele. E se o rastro fosse a mesma coisa? Bem, poderia até ser, mas ele não saberia se não tentasse, não é mesmo? Pelo menos tiraria um peso de sua consciência.

Pegou todos os seus pertences e se vestiu. Lavou seu rosto, que estava meio sujo, bebeu um bocado de água, e começou a seguir o rastro. Dessa vez, ele esperava encontrar algo que não fosse o vazio da caverna.

por **Admin** Ter maio 01, 2012 3:05 pm

A curiosidade era grande, e o desejo por aventura ainda maior.

Aysen, não poderia. Seguiu os rastros deixados, até que sumiram. Mas não era o fim. Ele ouvia o s om de gotas, que vinham ainda mais fundo da caverna. Ele fora caminhando, entranhando-se cada vez mais naquele lugar.

No caminho, brigou com algumas estalagmites que bloqueavam-no, tomando quase todo o chão. Por fim, chegou no que poderia ser o centro daquela caverna, ou o paraíso talvez.

Era ainda mais belo que a entrada [agora é exatamente como mostra na foto.] O barulho das gostas estava lá, água pingava das estalactites, como se a caverna possuísse alguma goteira.

Era uma visão que encantava. Aysen estava perdido nela. Foi quando ouviu o som de alguém mergulhando. Ao olhar para a água, constatava apenas ondas, de fato, algo ou alguém mergulhara naquele lugar. Ou talvez apenas alguma pedra tenha caído.

por **Lizzue** Sáb maio 05, 2012 2:00 pm

Esse tempo todo, Aysen pensou que estava sozinho na caverna. Tudo bem, é uma caverna "grande", mas ele nem parou pra pensar na hipótese de haver mais algum viajante na caverna. E ele também não havia visto ninguém entrar. "O rastro...", pensou.
Ao lembrar do rastro, ficou mais curioso ainda. Então resolveu se arriscar.

Chegou perto d'água, mas não muito. Apenas o suficiente para que pudesse ver a água de forma mais clara. Não ousaria tanto a ponto de ir até a beira do lago. Era arriscado demais. Esticou um pouco sua cabeça, e olhou diretamente para o fundo do lago, para tentar ver algo.

por **Admin** Ter maio 08, 2012 9:38 pm

Cautelosamente, Aysen aproximava-se do lago. A água era claro e quase completamente transparente. Sua profundidade era o que atrapalhava. Ele conseguia ver nitidamente, os peixes que nadavam ali, mais próximos da superfície. Mas conforme seu olhar "afundava", sua visão tornava-se mais precária.
Aysen não via nada demais ali, sequer fazia ideia da profundidade daquele lago, já que a água costuma enganar até os melhores olhos.

O lugar permanecia em um silêncio fúnebre, apenas com gostas que caíam vez ou outra. às vezes, Aysen era capaz de enxergar uma espécie de sombra, mais ao fundo do lago. Talvez fossem alguns cardumes de peixe. Quem sabe?

por **Lizzue** Ter maio 15, 2012 6:51 pm

Sabia que, provavelmente, não deveria chegar mais perto. Seu instinto, que sempre foi covarde e cauteloso, lhe dizia para deixar pra lá e voltar a descansar. Mas Aysen não podia. Estava em buscas de aventuras, ora bolas! Queria se aventurar e se fugisse, não adiantaria nada. Tudo bem que poderia ser só um cardume, mas também poderia ser algo mais que isso...

Com sua curiosidade devidamente atiçada, Aysen resolveu agaichar-se perto da margem, para que pudesse tentar ver melhor.

por **Admin** Sex maio 18, 2012 2:09 am

Aysen queria enxergar melhor aquela mancha que se formava no fundo. Quando se agachou próximo à margem, já havia sumido. Mas a decepção de Aysen não durou muito.

Algo emergira tão de repente e com tanta força, que atingiu o poeta, e lançou-o "longe". Caiu próximo ao lago ainda, e podia ouvir os barulhos de passos molhadas, que aproximavam-se rapidamente.

Quando olhou, uma criatura estranha corria em sua direção. Suas presas estavam à mostra, e ela fazia uma careta semelhante a de alguém que gritava. E gritando silenciosamente, a mesma salta em direção à Aysen pronta para lhe perfurar o peito com a ponta de sua cauda.

por **Lizzue** Ter maio 22, 2012 10:22 pm

"Mas que diabos...?!", pensou o poeta. NUNCA havia visto tal criatura antes. Nem nunca havia escutado ou lido sobre tal existência. Ao menos, não o reconhecera de primeira. Então o que poderia ser tal monstro, afinal? Queria observá-lo melhor pra ter certeza absoluta se já não havia lido sobre, mas na atual situação, não havia como. Nesse caso...

Aysen levantara apressadamente e sacara sua espada curta. Segurou-a firmemente e preparou-se para desviar. Quando a criatura estivesse numa boa distância, Aysen rolaria para o lado e tentaria acertar sua espada em sua cauda, de forma que tentasse arrancar a ponta.

por **Admin** Ter maio 29, 2012 12:50 am

Por muito pouco, Aysen consegue desviar do ataque daquela criatura. MAs a mesma também desviara da investida do rapaz. Ela saltava para trás, afastando-se de Aysen, e fitava-o nos olhos. Ela corria novamente, e saltava, mas desta vez, para o grande lago. Afundava de modo que ele não conseguia enxergar nem mesmo sua sombra, mas ele era capaz de ver bolhas de ar subindo, como se fosse a criatura respirando.

Após um tempo curto, as bolhas pararam. A criatura pareceu ter ido embora. Será?

por **Lizzue** Ter maio 29, 2012 7:22 pm

Aysen desejava chegar mais perto d'água para tentar enxergar a criatura, e até mesmo mergulhar para tentar alcançá-la. Mas, do jeito que ele é, decidiu não fazer isso. Andou um pouco em direção a margem do lago, mas parou um tanto quanto longe. Chegou apenas perto o suficiente para ver o fundo do lago, e não chegaria mais que isso. Decidiu ficar com sua lâmina em mãos, parado e atento, esperando a criatura emergir ou ir embora de vez.

por **Admin** Dom Jun 17, 2012 8:49 pm

Aysen permaneceu ali por algum tempo, esperava para ver a criatura. Mas ele não voltara em momento algum.

Haviam se passado cerca de 30 minutos, e nada da criatura estranha. Ao que tudo indicara, ela não voltaria mais.

De onde estava, era difícil dizer como estava o clima lá fora, se era dia ou noite, se chovia ou não.o silêncio tomara conta do lugar.

por **Lizzue** Ter Jun 19, 2012 10:08 pm

Por segurança, resolveu deixar a criatura de lado. Se pudesse não encontrá-la novamente, seria ótimo. Dirigiu-se até a entrada da caverna para verficar as condições do lado de fora. Dependendo de como estivesse, preferiria sair dali ao ficar na caverna com o risco de uma criatura aparecer novamente por lá.

por **Admin** Qua Jul 04, 2012 10:23 pm

O exterior d caverna estava tranquilo. O clima aparentava estar agradável, ao menos por enquanto.
Aysen podia ouvir novamente aqueles sons, parecia que algo arrastava-se atrás dele. Talvez fosse pura paranoia do rapaz, depois de ter visto algo tão estranho. Era uma pena não poder ver mais, seria algo interessante a se contar. Uma criatura nova, que ninguém jamais ouvira falar, aterrorizava a caverna que os viajantes usavam para descansar.

Aysen não possuía preparo para enfrentar aquela criatura de frente, talvez, se achasse algum guerreiro, poderia voltar à caverna e investigar.

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